terça-feira, 7 de julho de 2009

Adeus presente de Michael

Agora fala-se demais em Michael Jackson e ainda é pouco. Importante: fala-se muito bem. Diferente de uns anos atrás, quando se machucava a imagem do artista, frisando sua fama de pedófilo. De repente, eu pensei na derrota dele e senti muito. Mas, como uma ave, a foenix, ele levantou-se das cinzas e ressurgiu, como uma semente, quando enfiada na cova, que foi aberta para recebê-la, brota e começa a desenvolver-se em árvore, que produz frutos. Tudo muito rápido. No caso de Michael, em poucos dias, ele já pareceu árvore frondosa e frutífera. O que sempre foi, principalmente para sua família, uma árvore viva. Mas, o filho da senhora Katherine Jackson morreu. Hoje, a morte é motivo de certa euforia, o que esconde o seu verdadeiro sentido de fim, de acabamento, de mudança e dar um novo sentido, as vezes imperceptível de continuidade, mesmo quando a pessoa em questão, não é famosa. Os videos, as músicas. O morto está vivo. Viva as novas tecnologias com a velocidade das informações e veiculação de imagens novas e velhas.
Maria das Graças Pereira Nunes.