domingo, 21 de dezembro de 2014

Jornada Geológica - A Grande Fenda Africana - NATGEO

O menino sem olhos

Fonte de texto e imagem:http://www.historias-infantis.com/

Uma mãe teve dois filhos. Eles foram pedir esmola, que não tinham nada. Ela deu-lhes um farnel e perguntou-lhes se queriam ambos comer da mesma vasilha ou levar cada um o seu farnel. O mais velho disse que era melhor cada um levar o seu farnel. Assim foi, no caminho o irmão mais novo perguntou ao irmão se era melhor comerem cada um do seu farnel ou comerem primeiro um e depois o outro. O mais velho disse que era melhor assim. Assim foi, no primeiro dia comeram ambos a comida do mais novo. No segundo dia, eram já horas de almoçar, disse o mais novo:
– Ó irmão, vamos agora comer?
O mais velho respondeu-lhe:
– Não, que ainda é cedo.
Depois ia comendo e o mais novo não comia nada. Ao jantar, o mesmo; enfim, o irmão mais novo já levava tanta fome que lhe tornou a pedir ao menos um bocadinho de pão. O mais velho disse-lhe:
– Se me deixares tirar um olho, dou-te.
O mais novo, como estava desesperado com fome, obrigou-se a deixar tirar um olho. Mas o irmão mais velho tirou-lhe o olho, mas não lhe deu o bocadinho de pão. O mais novo tornou a pedir-lhe ao menos metade. O irmão disse-lhe:
– Pois só te dou metade se me deixares tirar o outro olho.
Depois o mais velho foi-se embora e deixou o irmão ali só e desamparado. O menino, vendo-se cego, deixou-se por lá andar a ver se encontrava alguém que o guiasse no caminho. Chegou abaixo de um monte e ouviu cantar a água de um rio, e ali parou dizendo consigo:
– Nada, daqui não passo eu, que, como não veio nada, posso meter-me ao rio e morrer afogado.
Conheceu que era noite e foi indo às apalpadelas e encontrou uma árvore e abanou com ela, e ouviu cantar as folhas e depois trepou para cima e ali ficou naquela árvore. Próximo à árvore estava uma ponte, onde costumava ir o demónio com as bruxas fazer audiência. Daí a pouco vieram todas, conforme é costume, e estavam perguntando umas às outras o que tinham feito naquele dia. Uma delas respondeu ao demónio que tinha cortado as águas à capital da França, onde que ao fim de três dias morreria tudo à sede. O demónio perguntou-lhe o que tinha ela feito para cortar essas águas.
Diz ela:
– Eu, no espaço de quatro a cinco léguas, por onde passa a água, encantei uma cobra e meti-a no canal da água, onde a cobra está presa de cabeça e rabo dentro de um anel, e a água está presa no meio do rolo da cobra.
O demónio perguntou:
– Então não haverá outra vez remédio para soltar essa água para a cidade?
A bruxa disse:
– Há, mas eu não digo a ninguém.
O demónio disse:
– Então, nem a mim?
A bruxa respondeu:
– A ti sim, como mestre. O remédio é havendo quem se aventure a lá ir com uma lança de ouro e tirar o anel que está dentro da cobra sem a ferir; tanto corre a cobra para o monte, como a água que vem da fonte.
O menino, que estava em cima da árvore, aprendeu isto tudo.
Uma outra bruxa disse:
– Eu também enfeiticei o rei da Itália, que está encarangado (entrevado, perro dos nervos do corpo) de todos os membros do corpo que se não pode mover para lado algum. E toda a família real morre desta aflição.
O demónio perguntou:
– Então, que lhe fizeste tu para ele estar assim encarangado?
Respondeu a bruxa:
– Cosi os olhos a um sapo, com a mesma linha apertei o sapo de pés e mãos e tudo, e meti-o debaixo da cama de Sua Majestade.
O demónio perguntou:
– Então não haverá remédio para dar outra vez saúde a este rei?
A bruxa disse:
– Há, havendo quem vá daqui à Itália ao jardim do rei, que tem um marmeleiro em cima de um chafariz, e havendo quem lhe colha o primeiro ranco (arranco, ramo), que faz um S em cima do chafariz, e lhe aguçar a ponta do feitio de uma lança, e pescar com ela um peixe azul que anda dentro do tanque, e derretê-lo numa bilha que não tenha levado nada, e levantando o pé esquerdo do leito do rei e tirando o sapo que está metido debaixo, e descosendo-lhe os olhos e desamarrando-o de modo que não se fira o sapo, e deitando depois o sapo ao jardim. Estando o peixe derretido, dar depois uma untura ao rei, e daí a pouco logo o rei está com a sua saúde, mas decerto o rei morre porque eu não o conto a ninguém.
O menino, que estava em cima da árvore à escuta, aprendeu tudo. Depois uma outra bruxa disse ao demónio:
– E tu, o que é que fizeste?
O demónio respondeu:
– Eu já fiz obra maravilhosa, já fiz com que tirasse os olhos um irmão ao outro; também já há três dias que tenho feito com que uns bem-casados se dêem mal.
A bruxa perguntou-lhe:
– Então que fizeste tu para um irmão tirar os olhos ao outro?
O demónio respondeu:
– Atentei-o para o mais velho não dar um bocadinho de pão ao mais novo sem lhe tirar os olhos.
A bruxa perguntou:
– Então não haverá remédio para esse menino ficar outra vez com vista?
O demónio disse:
– Há, mas como o há-de ele saber se eu não conto a ninguém?
A bruxa disse:
– Mas deves contá-lo a nós, como nós te contámos tudo a ti.
O demónio então disse:
– Está aqui perto uma árvore, cortando-lhe três folhas e cuspindo-lhe três vezes, antes de amanhecer, e pisando estas folhas na mão, com o sumo da folha e com cuspo da boca, untando as capelas dos olhos (pálpebras), aí se fica com a vista natural.
– E para se darem outra vez os bem-casados como se davam?
O demónio respondeu:
– Indo a uma igreja matriz, colhendo uma bilha de água benta da pia do baptismo, colhendo umas ervinhas que lhes chamam os cristãos alecrim.
A bruxa perguntou:
– Então, que fizeste tu para esses casados se darem mal?
O demónio respondeu:
– Aqui ao cimo deste monte moravam uns bem-casados, e eu fui-me meter debaixo da cama. O homem, quando entrava de fora para dentro, olhava paro debaixo da cama e via-me lá figurou-se-lhe que era um homem e começou logo a maltratar a mulher de más palavras. Assim se começou de dar mal, julgando que a mulher andava amigada. A mulher não fazia senão chorar e dizer que tal coisa não fazia.
A bruxa perguntou:
– Então, não haverá outra vez remédio para eles ficarem bem?
O demónio respondeu:
– Sim, então já te não disse que em ir buscar a bilha de água benta da casa em cruz, quando me lá vir, que eu fujo, e assim se tornam eles a darem-se bem?
Nisto, o menino, que estava em cima da árvore, aprendeu tudo; depois pegou nas folhas da árvore, que era a mesma onde ele estava, e fez o que disse o demónio. Depois ficou logo com vista. Assim que foi dia, desceu pela árvore abaixo e tratou logo de procurar a cosa dos mal-casados. Fez tudo quanto o demónio disse e eles ficaram bem. Dali passou à França e desencantou a cobra e deu água à cidade. O rei de França deu-lhe logo uma porção de dinheiro. Depois foi para a Itália e fez também o mesmo que a bruxa tinha dito ao demónio. Quando o peixe estava derretido, o menino falou para o rei e disse:
– Real Senhor, tenha a bondade de mandar todos os médicos embora, que Vossa Real Majestade hoje ainda os há-de ir visitar a casa.
O rei assim fez. Depois o menino esfregou-o com o óleo do peixe e ficou o rei logo curado. Depois que o rei se achou bom, levou o menino para o palácio e depois casou com a filha do rei. O rei morreu e ele ficou senhor do reinado. Nisto, o irmão mais velho andava pedindo pelo mundo; foi andando de terra em terra, até que foi dar ao reino do irmão, mas sem saber. Um dia estava o rei à janela mais a rainha e viu aquele homem e conheceu que era o irmão e disse para a sentinela que estava à porta do palácio:
– Ó sentinela, prenda-me aquele homem e traga-mo cá à minha presença.
Neste momento foi-se o rei fardar com as suas insígnias como rei e sentou-se no trono. A sentinela levou o preso à presença do rei. Depois o rei começou a perguntar ao homem de que terra era ele. O preso estava sem saber o que havia de dizer. Afinal lá contou a sua vida. Depois o rei perguntou-lhe:
– Que é feito da tua mãe?
Ele disse:
– Eu não sei, porque desde que saí de casa não tornei lá a voltar.
– E que é feito de teu irmão?
– Então Vossa Majestade conhecia meu irmão?
O rei disse que sim e perguntou-lhe porque é que ele lhe tinha tirado os olhos. O irmão começou a negar. O rei disse-lhe então que bem sabia que tinha sido por tentação do diabo e que ele era o seu irmão. Depois ficou no palácio com o rei, que lhe perdoou.

Criado por Narrador.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Mãe
"Mãe, estou bem agora.Um dia para ti é muito pouco.Tu és demais, fiquei dentro de ti por tantos dias mãe, me guardastes no teu âmago, na tua terra.Te amo.Vinculaste-me a vida e me fizeste conhecer o mundo.O mundo das pessoas; tantas pessoas.Amo este mundo de pessoas. Te amo mãe.Sei que nunca me esqueces; sou tua filha!!!! O ano inteiro para ti; a vida inteira na memória "
Goreth Odaida


Pesquisadores já encontraram muitas estruturas qua julgaram ser a arca de Noé. Atualmente a equipe de cientistas chineses e turcos está as voltas no sítio em Ararat, para muitos estudos pesquisas e conclusões.A verdade vai chegar.Não resta dúvida de que além da arca, (uma caixa quadrada) outras embarcações foram construidas sem a tecnologia sustentável para resistir. As descobertas anteriores de supostas arcas ou embarcações não foram comprovadas, não eram assim, a arca de Noé. E o que eram? Não eram supostas estruturas de madeira?Existe também a hipótese de os sobreviventes terem usado a madeira para cozer alimentos e para aquecerem-se do frio. Antes de tudo, a Bíblia, em Gênesis capitulo.8 versículos 18-20 informa que, quando Noé saiu da arca ele fez um altar e ofereceu uma oferta queimada à Jeová. Então, ele pode ter usado alguma parte do madeiramento da arca para queimar? Um detalhe: a arca foi construída para apenas flutuar; não para navegar. Outro detalhe: Noé saiu da arca e ficou morando na região pelo resto de sua vida, um tempo para construir moradas.O recomeço da raça humana foi no Ararat. Os cientistas podem estar encontrado vestígios de construções posteriores. A cidade de Noé, é um lugar provável. Vamos imaginar.
Maria das Graças.


Imagem do google.com
Este pode ser representativo dos nossos amazonenses. Muito lindo.Repentindo, a imagem é googlesca.com.

Há representações indigenas de muita expressão.Olhe a anta.Guatemala. Imagem do google
Graça.
Quero mostrar este.Colombiano.As roupas são típicas da Colômbia.Tem Alpaca. e bichinhos. Alí, vaquinha malhada? Menino Jesus estica-se sobre um pote de cerâmica interessante.Só Pilar para explicar.Original.Amei. Imagem do google.com
Graça.