domingo, 27 de fevereiro de 2022

Estamos aqui para continuar

 A História do Dilúvio, considerada mito que está na base da história "mitológica" de todas as civilizações, parece ter sido um freio inteligente, para uma era, que fugia ao controle do que se quer alcançar com a existência da humanidade. Fez parte também de uma necessidade física do planeta, havia muita água na atmosfera, era necessário reorganizar a água. A terra se modificava. Foi avisado. " Vai cair água do céu!!!". Isto nunca tinha acontecido. Havia dúvidas e havia chicana. Havia também o ver para crer, tantas atitudes. Todas permitidas. Todos livres para fazer suas escolhas, um grupo de pessoas, se preparava, estavam ouvindo a Natureza, acatando a "voz de Deus" . Fizeram a caixa de madeira. Os animais que são tranquilamente perceptíveis e integrados com o sistema natural foram para o lugar seguro, a caixa quando ficou pronta. Depois as pessoas entraram na caixa e a sua porta foi fechada por fora. Lacrada. Vedada. Nada mais podia entrar, nem sair; só animais voadores por suas aberturas superiores. Dias depois a água desceu com tudo. Água de cima e subiram as águas de baixo. Uma grande revolução geofísica, planetária. Invencível para humanos de todos os tamanhos, seres vivos gigantescos da terra seca, fora da caixa de Deus. Escapou somente quem ouviu, quem prestou atenção, quem se movimentou na direção do cuidado, na obediência a Deus, aqueles que Deus quisera salvar. Era uma transformação e ele, o Creador queria prosseguir com sua criação. Então estamos aqui, com todas as explicações possíveis, sobre o fato de estarmos aqui.(se desejar, leia o livro de Gênesis, na Bíblia Sagrada.

Graça Nunes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Indo para a Luz.

 Angélica  sentada na cama, sentiu que sua hora chegava.Chamou sua filha.Veio sua neta que mal começara a andar e ela não gostava do bebê. Não havia elegido aquela neta como era...Angélica tinha seus preconceitos e opiniões..Tornou a chamar a filha e pediu a menininha, sua neta:"Por favor, chama tua mãe". A bebê saiu. Não voltou mais, nem a mãe  veio ao quarto. O vento balançava a cortina da porta do cômodo da moribunda Angélica, que silenciou ali sob a tênue claridade da telha de vidro no telhado, sozinha. Dali sua força ativa, não encontrando mais firmeza, nem condições de atividade, naquele corpo inchado, saiu, seguiu pela sala, ninguém sabia; passou pela porta em direção a grande luz, deixando o antigo meio, inerte, opado sobre uma cama estreita;entrou no cosmos...Adeus....A vida também é assim: morrer. Não se quer saber

Maria  das Graças Nunes.